7.10.14

ao que vem depois

Não sei o que acontece depois. Depois de amanhã e amanhã, sabe? Quero acreditar que continua e continua bonito pra ambas as partes.
Entre o viver e o falar teve um espaço muito curto esses dias. Foi  aí que me perdi. Perdi a ponta do novelo, quando a consciência costuma tecer outros caminhos. Foi um susto. Dos bons. Queria agora era acalmar com uma música ou então acordar com você dizendo que foi tudo pesadelo ou sonho.

Que essa vida é boa e curta demais pra esperas. Que tudo passa numa música, numa cerveja, num cigarro. Que não há medo nem dor que dure para sempre.
Ainda quero achar graça desse tempo, porque a vida é bem maior. Ainda bem que dançamos alguns sertanejos juntos, deu tempo de te arrancar muitos sorrisos. E te mostrar que a vida é colorida também pelo lado de dentro numa noite chuvosa, num lugar escuro. Lá, onde a gente riu nessa tarde lembrando o quanto foi feliz . Nada foi errado. Nada foi feio. Nada. Chorei vendo você ir embora com medo de não te ver mais. Mas sempre te encontro. Sempre. Aqui dentro.

Seja como for, vai dar tudo certo.
Pra você e pra mim.
Um beijo
Boa sorte

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